Durante o Web Summit vamos compartilhar as novidades apresentadas no evento!
Acompanhe a Diretora Michele Kasten direto de Portugal.
Há alguns anos a websummit - encontro internacional de internet e tecnologia - vem trazendo assuntos interessantes e disruptivos. Nós do Instituto de Desenho Instrucional viemos buscar o que há de mais inovador em nossa área especificamente a educação.
Apesar de não se tratar de um evento exclusivo da área de aprendizagem, logicamente não podemos subtrair a importância que os dispositivos e a própria internet possuem para a disseminação da educação destes tempos modernos.
Vamos apresentar os principais pontos abordados hoje e em especial 3 assuntos que mais nos chamou a atenção:
1. Verticalização dos processos: desde a forma como acessamos aos conteúdos até a forma como vivemos.
2. O novo termo “coopetição”: o branding e a forma como as grandes marcas deixam de se curvar à publicidades e as “fórmulas de vendas”e começam a dar ouvidos aos influencers das redes sociais, cujo objetivo está muito mais alinhado à forma como as pessoas escolhem ou optem pelo consumo: muito mais por meio de redes de influência e compartilhamento de idéias e menos atrelados às fórmulas de vendas de produtos por propaganda sem o cunho da comunidade.
3. Computação cognitiva Versus Inteligência Artificial: O uso de dados para análise e aperfeiçoamento das respostas e Feedback do computador ao humano é substituído gradativamente pelo uso de dados para ensinar o computador a ser um “entendedor" das reais necessidades humanas produzindo meio para melhorar a produtividade de colaboradores e profissionais.
TENDÊNCIAS GERAIS:
-> O 5G
É a próxima geração de rede de internet móvel, que promete velocidade de download e upload de dados mais rápida, cobertura mais ampla e conexões mais estáveis para áreas densamente povoadas. Facilitará a aplicação da tão falada "internet das coisas" (conexão entre o mundo físico e a internet). O que quer que façamos agora com nossos smartphones, poderemos fazer mais rápido e melhor.
O 5G tornará as cidades mais inteligentes e realmente globalizadas.
Casas inteligentes: desde construídas com impressoras 3D em tempo record (oi que causará impacto no setor da construção civil) até a forma como a internet com 5G tornará a vida mais fácil interligando nossas máquinas conosco humanos.
Fim do smartphone: Verticalização dos dispositivos que usamos hoje em dia deixa de existir devido aos avanços no setor de realidade aumentada. Uma pequena pulseira vai permitir "puxar" para cima de uma tela e realizar todas as atividades.
-> Veículos autônomos: uma realidade que já acontece e como puxará o transporte público para as massas na mesma proporção.
-> Máquinas que podem fazer todo o trabalho doméstico por você. Dispositivos inteligentes que limpam ou mantem seu espaço organizado.
-> Viver em mundos simulados: ligar nossos computadores em computadores e viver em um mundo simulado. Será possível ligar o cérebro das pessoas aos computadores e fazer com que elas acreditem que estão vivendo no mundo virtual. Uso destes ambiente simulados como ambientes seguros e espaço controlados para tratamentos de patologias mentais.
-> As pessoas podem se tornar Cyborgs: pessoas começam com vestimentas tecnológicas - seja pra usar para uma debilidade ou como aperfeiçoamento.
-> Energia renovável: permitir o uso de energia solar para alimentação em um país inteiro. Extrair energia solar a partir de áreas com mais acesso vai aumentar nossa dependência de energia solar ao longo do tempo. Nós não precisamos de combustíveis fósseis em 2050.
O FUTURO DA EDUCAÇÃO:
-> A DeepMind Technologies - Máquinas que pensam como seres humanos: Computador que imita uma memória de curto prazo do cérebro humano
-> Fim dos livros - e uso de simuladores, holografia e realidade virtual para inserir as pessoas no mundo como era no passado. Contar histórias com recursos gráficos estará em alta a partir de agora. Imagine inserir um aluno num evento histórico como se ele estivesse vivenciando essa realidade? Abre-se a um grande mercado para desenvolvedores de simulação e gráficos 5D e desenhistas institucionais que desenham a aprendizagem atrelada à tecnologia.
-> A educação não com objetivo de busca individual de carreia mas para lidar com a desigualdade de renda e entre as pessoas.
->Lifelong learning: A educação é um desenvolvimento ao longo da vida. Não paramos de aprender quando deixamos a escola. Como incentivar a aprendizagem fora da sala de aula e sobre o impacto que a educação pode ter na sociedade.
-> deep learning : Computação Cognitiva se baseia em modelos de redes neurais e modelos estatísticos e probabilísticos de aprendizado em profundidade
-> deep patient”, capaz de predizer, de forma extremamente acurada, a probabilidade do desenvolvimento de doenças , constatação pode ter implicações no desenvolvimento de novos produtos e serviços em planos de saúde e seguros, até então inexplorados.
-> computadores que vão além do aprendizado assistido
-> general adversarial networks. : máquinas que aprendem interagindo com algoritmos ou redes concorrentes
->Necessidade urgente das empresas em assumir a “responsabilidade” em relação ao conhecimento de seus colaboradores. Profissionais cada vez mais optam pelas empresas que investem em capital humano como um dos benefícios oferecidos no pacote de contratação.
-> Crianças que criam educação: Jovens crianças que podem criar algo em um quarto e educar mais pessoas em um fim de semana da que uma instituição formal poderia em anos” e a responsabilidade da escola e instituições de ensino em prever e diagnosticar essa realidade junto ao quadro docente.
-> A evolução de pesquisas de palavras-chave a conversas ativadas por IA: uso do IA conversacional continua a oferecer novas experiências e conectar perfeitamente os clientes aos serviços .
-> Assistente inteligente começando a entender como emoções humanas: o início da computação cognitiva onde apenas analisando o tom de voz de seus usuários consegue entender as suas necessidade e melhorar sua produtividade.
-> O design de experiência seja cada vez mais aprimorado: Dispositivos que fazem pesquisas abrangentes dos gostos do seu usuário, para assim obter respostas adequadas (ex: alexa) e o uso do “aprendizado de máquina” para integrar informações mais verídicas na sua base de dados.
-> O futuro do compartilhamento: a revolução das plataformas tecnológicas podendo se tornar mais intencionalmente abertas: web aberta, licenças abertas, código aberto e acessível a todos.
-> O futuro da existência humana: proximidade, produtividade e busca da felicidade disseminadas por redes e plataformas digitais que visam cada vez mais a comunidades virtuais e a cooperação e compartilhamento.
-> Uma nova realidade global-local: que permita a um humano aumentado alcançar o impossível nos ambientes mais desafiadores incluindo seu impacto na democracia, prosperidade, desigualdade, privacidade e segurança.
-> Desmistificando os banco: a disfunção dos pagamentos para as massas. O conceito de pessoas sem banco é referenciado nos mercados emergentes com a melhor maneira de fornecer serviços financeiros num futuro em que os banco é que vão bancar as estruturas de clientes e não os clientes bancando a estrutura bancária. As agências bancárias, por exemplo, não terão mais funcionários humanos. Entre 1986 e 2016, os empregos em bancos franceses caíram cerca de 40%. Tudo será tomado pela robotização e inteligência artificial.
-> A tecnologia substituiu a religião: A religião e a fé têm desempenhado papéis centrais na sociedade humana há séculos mas os avanços tecnológicos esse papel está sendo cada vez mais questionado. A religião poderá não mais suprir e desempenhar um papel num mundo hiperconectado em que as diferenças e conhecimento estão acessíveis e que o bem-estar está à um aplicativo de distância do dedo. A fé estará mais ligada ao interior humano e menos na terceirização à um Deus externo.
O FUTURO DO DESIGN:
-> Dependência de dados: IA e o futuro do design: O impacto da IA agora voltado para o setor educacional. A automação substituirá os designers de hoje e de amanhã. Designers ao encargo de ensinar e alimentar com dados o robô.
-> O futuro do Ux ligado mais à segurança e menos no conforto: Como os dados podem melhorar a experiência do cliente versus a preocupação crescente com a privacidade.
-> UI e o futuro da experiência do cliente: O papel em evolução da interface do usuário no relacionamento entre uma marca e seus clientes. Como moldar a personalidade percebida de uma marca, dando-lhe uma voz, adicionando tonalidade e impregnando-a de caráter.
-> Storytelling como recurso para moldar a voz da sua marca, enquanto a torna uma parte autêntica da sua narrativa.
-> Tecnologia e o futuro da animação: O nascimento da criatividade na forma de arte. Animação 2D perde a popularidade: retrô.
-> Design sem fronteiras: entender o vínculo entre as implicações econômicas, sociais, culturais e políticas na sociedade e profissão para desenhar melhores condições para diversos usuários
-> O futuro pertence apenas aos que imaginam: a capacidade de imaginar será a força vital de um amanhã melhor.
Encerramos esse primeiro dia pensando no desafio do meio de colaboração e comunidades de pratica: a produtividade real diminuiu consideravelmente apesar de tanto compartilhamento. O desafio agora é melhorar as plataformas de gerenciamentos de trabalho, de estudos e comunidades de prática e diminuir o abismo entre colaboração e produtividade pensando na possibilidade real de usarmos a computação cognitiva como recurso nos próximos anos.
IDI Instituto de Desenho Instrucional
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