1903 - Ivan Pavlov descobre a Teoria Clássica do Condicionamento, enquanto realizava pesquisas sobre o sistema digestivo de cães. Mais tarde, a teoria clássica do condicionamento foi aplicada aos humanos por John B. Watson. Confira o artigo Modelos e teorias de design instrucional: condicionamento clássico e apresentação para saber mais.
Teoria do Condicionamento Clássico de Ivan Pavlov
O condicionamento clássico foi descrito pela primeira vez em 1903 por Ivan Pavlov, um fisiologista russo, e posteriormente estudado por John B. Watson, um psicólogo americano. É um tipo de aprendizado automático/reflexivo que ocorre por meio de associações entre estímulos ambientais e naturais com o uso de um sinal neutro antes deste último. Ora, constitui uma das duas formas mais notáveis de aprendizagem associativa, ou seja, fazer uma nova associação entre eventos ocorridos. A outra forma é o Condicionamento Operante, que se concentra no uso de reforço ou punição para maximizar ou minimizar um determinado comportamento.
cães de pavlov
Ao fazer pesquisas sobre o sistema digestivo dos cães, Pavlov encontrou um fenômeno que chamou de “reflexos psíquicos”. Seu experimento envolvia o uso de uma campainha ou metrônomo e a subsequente presença de carne em pó. Ele tocava a campainha e então observava a produção de saliva dos cachorros na presença da comida. Com o tempo, porém, Pavlov notou que os cachorros salivavam antes mesmo de a carne em pó ser apresentada, em reação ao som da campainha. Foi isso que trouxe a ideia de uma “resposta condicionada” a um determinado estímulo. No jargão da psicologia, a carne em pó é o estímulo incondicionado (UCS) e a salivação do cão é a resposta incondicionada (UCR). A campainha é um estímulo neutro que serve de ponte até que o cão aprenda a associá-la à comida. Em seguida, torna-se um estímulo condicionado (CS) que gera a resposta condicionada (CR), ou seja, a salivação. John B. Watson estendeu o experimento de Pavlov e o aplicou a humanos. Sua pesquisa envolveu um bebê de 11 meses, um rato branco e a geração de um ruído alto. O objetivo era fazer com que o bebé sentisse medo do rato, associando-o ao ruído (UCS). Uma vez que o rato foi emparelhado repetidamente com o barulho, o bebê começou a desenvolver um certo medo. Uma das conclusões do experimento foi que o condicionamento clássico pode causar algumas fobias ou problemas de ansiedade em humanos. associando este último ao ruído (UCS). Uma vez que o rato foi emparelhado repetidamente com o barulho, o bebê começou a desenvolver um certo medo. Uma das conclusões do experimento foi que o condicionamento clássico pode causar algumas fobias ou problemas de ansiedade em humanos. associando este último ao ruído (UCS). Uma vez que o rato foi emparelhado repetidamente com o barulho, o bebê começou a desenvolver um certo medo. Uma das conclusões do experimento foi que o condicionamento clássico pode causar algumas fobias ou problemas de ansiedade em humanos.
4 Princípios Básicos do Condicionamento Clássico
Para entender como funciona o condicionamento clássico, é importante conhecer seus princípios básicos.
Estímulo Incondicionado (UCS)
O estímulo incondicionado é aquele que desencadeia automaticamente uma resposta. Por exemplo, se o cheiro da comida nos deixa com fome, então esse cheiro é o estímulo incondicionado.
Resposta incondicionada (UCR)
A resposta incondicionada é a reação não intencional que ocorre quando uma pessoa é desencadeada pelo estímulo incondicionado. No exemplo acima, é a sensação de fome em resposta ao cheiro da comida.
Estímulo Condicionado (EC)
O estímulo condicionado é o sinal neutro que, após ser emparelhado com o estímulo incondicionado, desencadeia a resposta condicionada. Portanto, se ouvíssemos repetidamente um determinado som junto com o cheiro da comida, esse som acabaria por desencadear a resposta condicionada (a fome). Consequentemente, esse som seria o estímulo condicionado.
Resposta Condicionada (CR)
A resposta condicionada é a resposta aprendida ao sinal neutro, ou seja, a sensação de fome.
4 Exemplos de Condicionamento Clássico
O condicionamento clássico pode ser aplicado em sala de aula, para a criação de um ambiente agradável que ajude o aluno a superar suas ansiedades e medos. Por exemplo, se combinarmos falar em público, que é uma situação que provoca ansiedade, com um ambiente agradável, os alunos acabarão aprendendo a ficar relaxados e calmos durante suas apresentações.
Outro exemplo de condicionamento clássico é a aversão ao paladar. Quando consumimos muito álcool, geralmente associamos seu cheiro ou até mesmo a visão com a doença que resultou de seu consumo. Isso também é conhecido como preparação biológica.
O condicionamento clássico também pode ser aplicado em um consultório médico que, por definição, causa certo medo. Por exemplo, vamos supor que temos que visitar regularmente uma clínica para tomar vacinas; algo que acontece em uma pequena sala. Os tiros sozinhos causam um aumento da frequência cardíaca. Porém, com o passar do tempo a simples ida ao ambulatório provoca um aumento da frequência cardíaca, mesmo antes da injeção.
Outro excelente exemplo de condicionamento clássico é após um acidente de carro. Se sofremos um acidente de carro, até mesmo o som de freios rangendo, metais quebrando e vidros quebrando nos farão estremecer ou até mesmo começar a suar.
IDI Instituto de Desenho Instrucional
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