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EaD - da Pedagogia para a Andragogia



Estamos muito bem informados sobre as teorias e abordagens para aprendizagem infantil - uma abordagem pedagógica.

Em se tratando de Educação Virtual a perspectiva sobre a relação entre Pedagogia e Andragogia mostra a importância de avaliar os tipos e objetivos do aluno.

O Modelo Pedagógico de Instrução

O modelo pedagógico de instrução foi concebido para escolas monásticas na Idade Média. As crianças, especificamente os meninos, foram levadas aos mosteiros e ensinadas por monges em um sistema de instrução que exigia que as crianças exibissem obediência, fé e se comportassem como servidores competentes da igreja. Este sistema e metodologia desenvolveram a tradição da pedagogia.

A etimologia da pedagogia é derivada dos gregos, basicamente significando liderança infantil. É por isso que a pedagogia foi definida como a ciência do ensino de crianças. Em uma abordagem pedagógica, o professor ou instrutor tem toda a responsabilidade de tomar decisões sobre o que será aprendido, como será aprendido, quando será aprendido e se o material tiver sido aprendido. Pedagogia, instrução dirigida por instrutor ou dirigida por professores, como é comumente conhecida, coloca o aluno em papéis submissos que exigem adesão estrita às instruções do professor. A pedagogia baseia-se no pressuposto de que os alunos precisam conhecer apenas o que o professor ensina. O resultado final é um ensino e aprendizagem que promove a dependência do instrutor.

O modelo pedagógico começou a mudar e já não é predominantemente usado igualmente no ensino de crianças e adultos. Os adultos são cada vez mais independentes e responsáveis ​​por suas próprias ações. Eles são motivados a aprender com a necessidade de resolver problemas nas suas vidas. Os adultos também precisam ser auto-dirigidos. O modelo pedagógico não explica essas mudanças de desenvolvimento por parte dos adultos, que podem produzir tensão, ressentimento e resistência em indivíduos.

O Modelo Andragógico da Instrução

O desenvolvimento da Andragogia como modelo diferente de instrução ajuda a remediar abordagens pedagógicas e melhora o ensino de adultos. A andragogia derivou dos gregos e essencialmente significa "aprendiz adulto". Aproximadamente 30 anos atrás, Andragogy foi concebido como um sistema de ideias, conceitos e abordagens para a aprendizagem de adultos nos Estados Unidos por Malcolm Knowles. Malcolm Knowles influenciou o pensamento de inúmeros educadores com diálogo, debate e subseqüentes escritos relacionados à andragogia. Esses conceitos têm servido de estimulante para o crescimento do campo da educação de adultos nos últimos 30 anos.

A mudança de paradigma

Agora que entendemos as diferentes. Enquanto trabalhamos com educação formal, tendemos a seguir por uma abordagem pedagógica para ensinar: a de que não precisamos de uma necessidade imediata real de informação – coisa que não motiva pela lição ou trabalho, e exige que nós sempre ajudemos a direcionar ações. O Adulto é um especialista experiente – que pode ver imediatamente na sua abordagem, que a nossa atenção fica à deriva. Temos que iniciar uma quebra de paradigma para não frustrarmos a pessoa que tem que se sentar, ouvir e assistir. As pessoas querem atividade, participar, mão na massa! Embora não seja uma necessidade imediata do conhecimento, devemos reconhecer a importância das metodologias ativas porque estas – atreladas à abordagem andragógica – ajudam na aquisição e assimilação real de conhecimento. Deve haver uma mudança de paradigma na aprendizagem. A aprendizagem precisa ser autodirigida para melhorar a capacidade de compreensão, informação e requerer do aluno níveis mais altos de pensamento crítico.

Dica: Comece a usar múltiplas técnicas andragógicas – uma experiência que possibilita compreender melhor a relação entre Pedagogia e Andragogia, já que não é linear com um ponto de entrada e saída definido, mas sim como fluente e dinâmico e relacionamento. Entenda que, com base na capacidade cognitiva e aptidão do aluno, eles poderão facilmente entender desde o início, até o meio ou fim de um espectro de aprendizado. Embora isso possa parecer óbvio no conceito, a chave para tirar é os pressupostos que colocamos sobre os alunos que podem involuntariamente perturbar sua aprendizagem. Os alunos devem ser avaliados continuamente para garantir que as estratégias de instrução adequadas sejam usadas. O design instrucional nunca deve ser tão rígido que não pode ser adaptado a alunos específicos.

Fica a dica

IDI – Instituto de Desenho Instrucional


 
 
 

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