Design Thinking é hoje uma das principais forças que impulsionam a criação de abordagens inovadoras em várias áreas de negócios. Costumamos afirmar aqui no IDI que nada mais é do que um método para solucionar velhos problemas de novas formas, de forma inovadora. Não há nenhuma razão pela qual não devemos usá-lo no espaço de Design Instrucional.
Vamos discutir como poderíamos aproveitar esse conceito/método em nosso dia-a-dia ao desenvolver instruções:
Design de instrução e processo de pensamento de design
Em muitos casos, a parte conceitual de um processo de Design Instrucional é negligenciada. Não temos tempo, não temos ferramentas, não sabemos como idealizar soluções de aprendizado de forma eficiente. Como resultado, acabamos com uma solução rotineira, alinhada firmemente com nossos próprios conhecimentos, habilidades, tendências e zona de conforto. Resultado: fica muito difícil projetar um excelente processo de treinamento com base em tal abordagem.
O processo de projeto de instrução pode ser efetivamente suportado pela abordagem de pensamento de design com todas as suas características-chave. Centricidade humana, colaboração, iteração, verificação de idéias com protótipos e criatividade com base no fator de diversão; tudo isso deveria conduzir os Designers Instrucionais para melhores resultados, certo?
Na Accenture, por exemplo, implementam-se técnicas de design thinking em várias áreas de negócios com base no seguinte processo, que compreende seis estágios a partir da descoberta, através da descrição, ideação, prototipagem, teste e encerrando na implementação do serviço ou produto novo ou renovado.
Existem muitas ferramentas e técnicas que ajudam a implementar o design thinking no espaço de Design de Instrução. Podemos tomar como exemplo a fase de descoberta, "Personas" que estão sendo usadas durante a fase de descrição, ou "Pilotos" que são usados na fase de teste. A abordagem não-linear do Design Thinking acaba sendo introjetada no processo linear do design instrucional, de modo que, o passo-a-passo do DI (por exemplo a fase de análise contextual) pode ajudar no estágio da ideaçãoo ou teste do design thinking. Uma não exclui a outra.
Objetivos de aprendizagem seccionados pelo DT:
A sessão se concentrará em ferramentas e estruturas disponíveis do design thinking, apoiando os Designers Instrucionais em seus esforços durante as fases de análise, desenvolvimento, implementação e validação de um treinamento. Pode-se dizwr que o DT pode ser utilizado na íntegra (de forma não linear) em todas as fases lineares do DI. Assim sendo, a qualidade com que são abordadas, de maneira inovadora e criativa, cada etapa do DI é muito maior do que a aplicação direta do processo linear propriamente dito.
O design thinking pode ser de grande valia para determinar a escolha de recursos inovadores os mesmos recursos que o designer instrucional achar apropriado utilizar em determinado módulo de um curso.
Não há com negar que ambos podem apoiar-se mutuamente e manter a estrutura de um treinamento muito mais viável do ponto de vista do aluno. Afinal um treinamento que poderia ser chato, acaba por se tornar mais interativo e mais emocionante quando o Designer Thinker e o Designer Instrucional trabalham conjuntamente.
IDI – Instituto de Desenho Instrucional