Mesmo em um cenário de desemprego ainda elevado, o investimento anual das empresas brasileiras em treinamento e desenvolvimento (T&D) cresceu 21% em 2017, atingindo uma média de R$ 788 por trabalhador, de acordo com pesquisa realizada pela Integração Escola de Negócios, em parceria com a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e a Carvalho & Mello Consultoria Organizacional. No ano passado, as empresas gastaram 0,63% do faturamento bruto investido em T & D, ante o valor de 0,46% investido em 2016.
Empresas em geral gastam milhões em treinamento e desenvolvimento de colaboradores a cada ano e a maior parte pode estar sendo desperdiçada. Veja porque:
1. O treinamento não atende às necessidades dos funcionários.
Se você não sabe quais são as habilidades que os seus funcionários precisam desenvolver, certamente você está desperdiçando o dinheiro de investimento da sua empresa.
2. Treinando as pessoas erradas.
Quando a solução é treinar um funcionário que está desatualizado, atente ao fato de que ele já possa ter essa habilidade desenvolvida. Não tente treinar novamente funcionários que já sabem o que fazer ou que já tiveram um desempenho aceitável.
3. O funcionário tem que querer ser treinado.
Pergunte-se se existem outras habilidades que do funcionário deve aprender. O treinamento é um desperdício se você tiver funcionários em empregos dos quais eles basicamente gostam de executar. Existem funcionários muito habilidosos em várias atividades que fazem por repetição e das quais não sentem o menor desafio.
4. Os funcionários não sabem por que e o que fazer de forma diferente.
Os funcionários precisam de conhecimentos, habilidades e atitudes corretas para atenderem o que for proposto. O Designer Instrucional precisa ter certeza de que os colaboradores têm expectativas claras sobre o que devem fazer e por quê devem fazer. O treinamento pode fornecer aos funcionários uma nova habilidade, mas se eles não souberem como, quando ou por que usar essa habilidade, eles não aproveitarão o evento de maneira efetiva.
5. A Síndrome da Mente Cheia.
Colaboradores frequentemente deixam um evento com novos insights e grande entusiasmo, mas na sequencia retornam à sua rotina, cheia de mensagens de e-mail e listas de tarefas que só crescem. Esqueça novas ideias e técnicas. Se o treinamento não tiver um “que” de usabilidade e aplicação no dia-a-dia, o funcionário simplesmente esquece o que aprender no treinamento.
Dicas preciosas:
- Crie tempo e espaço para praticar novos comportamentos.
- Identifique e estabeleça mecanismos de apoio apropriados até que os comportamentos desejados se tornem a norma.
- Não castigue as pessoas que estão tentando aprender e melhorar.
- Seja claro no que você quer ver acontecer com o seu colaborador para que ele possa responder às expectativas.
Lembre-se: obstáculos que impedem um funcionário de realizar algo revelam uma necessidade de treinamento! Essa fórmula é infalível. Essa abordagem não apenas economiza investimentos em treinamento, mas deixa seus funcionários mais bem integrados com o que for proposto.
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IDI Instituto de Desenho Instrucional