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ABMES: Em 5 Anos Metade dos Alunos Estarão Estudando a Distância



Vale para as instituições particulares, que terão ao todo dez milhões de alunos

Por: AcheseuCurso

A previsão foi feita por dirigentes do Ministério da Educação (MEC), que foram no dia 6 à inauguração da nova sede da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), em Brasília: em apenas cinco anos, as instituições particulares terão dez milhões de alunos, e metade deles estarão estudando a distância (EAD). Os dirigentes do MEC também divulgaram que, atualmente, 26% das matrículas do ensino superior particular são em EAD, com perspectiva de crescimento para 30%, em 2017. Segundo o último Censo da Educação Superior, que mede apenas a graduação a distância, mais de 1,3 milhão de brasileiros cursam o terceiro grau por EAD. Mas pesquisas mais amplas, como a do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.br), ligado à UNESCO e ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), indicam que 11% dos usuários da internet no Brasil fizeram algum curso online nos últimos três meses, o que significa quase doze milhões de brasileiros (incluindo não só cursos de formação credenciados pelo MEC, mas também cursos livres, corporativos, preparatórios para concursos, de línguas etc). Para o titular da secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres/MEC), Maurício Romão, um dos presentes na inauguração, entre os fatores que influenciam no crescimento do EAD estão a possibilidade de escolha do ritmo e do lugar onde quer aprender, além de o aluno ter mais acesso a experiências menos rígidas que a graduação formal. O ensino a distância também possui preços mais acessíveis e meios de aprendizagem diversificados. Além disso, a oferta da internet sem fio aumenta a cada dia. “O EAD é uma oportunidade às classes menos favorecidas e, nesse contexto, há um ganho de escala muito alto. Todos esses aspectos propõe novos desafios ao setor, como o desenvolvimento de um modelo pedagógico ideal”, afirmou Romão. Os dirigentes do MEC também projetaram que a educação flexível deverá ser incorporada não só no ensino superior, como também na educação básica, no ensino médio e nos programas de formação continuada. “É impossível imaginar avanços na educação sem a interação permanente com as plataformas digitais”, afirmou a secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães. Segundo Romão, em divulgação do evento pela Assessoria de Comunicação da ABMES, a EAD poderá auxiliar na obtenção de metas educacionais. “Até 2024, temos a meta de atingir 33% de matrículas da população de 18 a 24 anos na educação superior. Em 2014, essa porcentagem foi de 17,7%, número muito abaixo de países circunvizinhos com menor desenvolvimento social e econômico que o Brasil. Precisamos nos equilibrar”.

Também participaram da inauguração Janguiê Diniz, presidente da ABMES e do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional, o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Gastão Vieira; o secretário de Educação Superior (SESu/MEC), Paulo Barone; a chefe de gabinete do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), Alessandra Regina Brasca; a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC), Ivana Siqueira; entre outros representantes do MEC e associados. (Com informações da Assessoria de Comunicação da ABMES)


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